Biofertilizantes

     Integrantes do IPEPA participaram de um curso de remineralização de solos e biofertilizantes, que foi ministrado pelo Engenheiro  Agronomo Jairo Restrepo Rivera na Universidade do Vale do Itajaí e foi organizado pela ONG Nova Oikos de Camboriú-SC.
     O curso aconteceu dos dias 21 a 24 de novembro de 2014 e os participantes aprenderam teoria e prática, além de aprenderem também sobre análise cromatográfica de solos.


Abelha nativa - Isca para meliponídeos.




     
Aproveitando o final do frio, confeccionamos algumas iscas para meliponídeos e as instalamos na floresta ao redor da Estação de Permacultura Casa das Araucárias, em São João do Triunfo. O própolis utilizado foi o de abelha mandaçaia, comum na biorregião do vale do rio Iguaçú pois que além de ser extremamente aromático, também serve para atrair outras espécies de abelhas nativas. 
     Estiveram presentes nesta atividade o zootecnista Rafael Salles Cabreira e o eng° agrônomo Deives Michael, que foi quem coordenou toda a atividade com os meliponídeos.

BioWit - Colônia Witmarsum



Uma necessidades nos países frios dos quais descendemos, as geleias, conservas e compotas, são aqui no Brasil um luxo que mantemos não por que o frio nos obriga, mas porque o paladar já não vive sem.
Vários são os colonos que vendem essas iguarias criando assim, uma diversidade de opções. Geleias de vários saberes, receitas diversas, diferentes frutas, algumas delas de produção orgânica, todas elas feitas localmente com muito carinho.
Agende sua visita conosco, visite o local de produção, colha as frutas do pé e faça uma degustação das geleias orgânicas. — para saber mais - https://www.facebook.com/PhilippsenTurismo
CURSO DE CESTARIA INDÍGENA


É com muita alegria que convidamos vocês para um curso que acontecerá na Estação de Agroecologia Cruvatã, em São João do Triunfo, distante apenas uma hora e meia de Curitiba.

Venha aprender esta técnica ancestral, usar banheiro seco, se alimentar de uma horta mandala, conhecer um carneiro hidráulico, acampar e aprender muito sobre agroecologia e permacultura com quem a faz todos os dias com muita criatividade para viver.

Informações, envio do mapa, orientações de como chegar e o que trazer através do e-mail:

ipepa2008@hotmail.com
ou nos telefones
41 - 8826 3526 (claro)
42 - 9155 7819 (vivo)
com João Paulo


Criança que colhe, come!


  Um vídeo bem simples, mas inteligente, porque aborda uma excelente reflexão sobre a relação que mantemos com nosso alimento.

 Alimentos industrializados e Fast food são para os fracos!

Nós vamos ensinar nossos filhos a semear, cuidar, colher e comer. Afinal, esse é um bom ciclo para quem deseja uma saúde de ferro e pretende estreitar os laço com a natureza.

Produzir o alimento sagrado de cada dia é um pequeno passo de consciência.

Por tanto, cultive seu próprio alimento, você também pode!

IPEPA NA MÍDIA


No último dia 17, o Ipepa foi notícia no blog Observatórios SESI/SENAI/IEL.

AGROFLORESTA COMO LE GUSTA

Aconteceu nos dias 07 e 08 de setembro na estação permacultural Nhanderu' ete" em Campina Grande do Sul, o curso de agrofloresta voltado ao bioma da mata de araucárias (ombrófila mista), no qual compareceram alunas e alunos de diferentes idades e diferentes experiências de vida. O importante desta passagem de conhecimento, foi o convívio dos envolvidos com a mãe Terra, onde puderam perceber que não estão à margem dos ecossistemas mas sim que deles fazem parte.

Aula teórica ao ar livre - Professor João Minuzzo
Foto: João Paulo Santana

Organizado em parceria com a ONG Pachamama, a vivência foi ritmada pelo resgate do lúdico e da arte em nossas ações cotidianas, praticadas pelos povos andinos do passado e atualmente suprimido pelas civilizações contemporâneas. 

Aula prática na floresta - Professores Rafael S. Cabreira e Felipe Sidlecki
Foto: João Paulo Santana

Durante o curso os alunos foram introduzidos a alguns conceitos permaculturais, eficiência energética dentro de sistemas antrópicos, padrões da natureza, sucessão vegetal, cuidado do solo, adubação verde, etc.

Sabão caseiro

     Como se fazia nos tempos da vovó, no sábado 31/08 o pessoal da Estação Jaguatirica e do Assentamento Madre Cristina, foram até a comunidade de Barra Bonita em São João do Triunfo para construir um fogão "rocket" e para aprender a fazer sabão caseiro.
     Com ingredientes simples e bastante óleo vegetal usado, foi possível fazer mais de 50 litros de detergente líquido caseiro e sabão em pedra como se fazia antigamente. Como em algumas receitas se utiliza água, surgiu a ideia de se utilizar chá de plantas aromáticas, o que conferiu cor e aroma nas receitas.


Sabão líquido sendo feito



Filtrando o óleo usado

     A vantagem destes tipos de sabão, é poder dar uma destinação adequada ao óleo vegetal usado, ter um sabão de alta eficiência disponível a um baixo custo, além de se divertir e encontrar os amigos para a elaboração das receitas.  

Fogão foguete (ROCKET STOVE)

     O fogão foguete ou "rocket stove" como é chamado em inglês, é uma reinvenção do fogão a lenha tradicional. Trata-se de uma estrutura simples, construída em um formato que busca criar uma turbulência no ar que é aspirado pelo sistema, fazendo-o voltar para a queima antes de subir pela chaminé. O resultado é um fogão que produz mais calor com menos lenha pois os gases que não queimam completamente no fogão comum (característicos da fumaça branca), são redirecionados para a chama fazendo com que exista uma melhor eficiência da combustão, menos uso de lenha e também a emissão de gases menos agressivos na atmosfera.

Preparo da massa

     Depois de uma longa viagem, alguns moradores do Assentamento Madre Cristina em São João do Triunfo, acompanharam os permacultores João Paulo e Carla Simas da estação Jaguatirica, em um curso de fogão foguete que aconteceu em Florianópolis - SC.
     Facilitado por integrantes da Mística Andina que vieram da Argentina especialmente para o curso, os alunos puderam aprender desde o preparo da massa (argila, areia, esterco e palha) até as proporções que devem ser seguidas para o bom funcionamento do fluxo de ar pelo equipamento.

A estrutura base

     Após o preparo da massa, se executa a base do fogão, calculando a altura desejada da chapa e descontando o espaço que será ocupado pelo coração do foguete que possui o formato em "L". Podendo ser feito em qualquer material, porém preferencialmente em tijolos refratários, o coração do foguete deve ficar imediatamente abaixo da chapa como mostra a próxima imagem.

O coração do foguete

     Após ser locado o coração do foguete, o vazio em seu redor deve ser preenchido com material que isole termicamente o restante da estrutura e neste caso foi utilizado cinzas de lenha. após esta etapa pode ser então colocada a chapa de ferro fundido e o fogo já pode ser iniciado.

Fogão acabado

     Reparem nesta última imagem que existe uma lâmina metálica dobrada que serve para permitir o fluxo contínuo de ar por baixo da alimentação de lenha que é realizada. Logo subiremos no olho mágico um vídeo demonstrando o funcionamento do fogão.
     

Mudinhas de Erva-Mate


     Ontem fomos buscar no município de São Mateus do Sul as tão aguardadas mudas de erva-mate. Estas mudas terão o papel principal dentro do desenvolvimento de nossa primeira agrofloresta, que será baseada em erva-mate, pindó, cereja, bracatinga, butiá, pitanga e é claro, as araucárias (mães desta floresta), sem esquecer também das abelhas nativas da espécie mandaçaia.
     Após o curso de agrofloresta feito com Ernst Götsch, resolvemos aplicar os conhecimentos adquiridos, no bioma da floresta ombrófila mista onde se localiza a Estação Jaguatirica de Permacultura. A Estação fica a aproximadamente 11 Km das margens do Rio Iguaçú, conhecida pelos famosos ervais de erva cambona.
     Com o objetivo de reproduzir as adversidades da floresta nativa e de igual maneira, obter um chimarrão e chá mate de qualidade, buscamos manejar a floresta de maneira a permitir um sombreamento parcial do futuro erval que será iniciado pouco antes do inverno. Para isto, escolhemos uma encosta voltada para o leste, onde segundo o professor Ernst, receberá os raios de Sol mais benéficos para o sistema.
     A disposição das linhas de mulch (também conhecido como matumbo), foi realizada com o uso do instrumento Pé de Galinha, utilizado para identificar as curvas de nível em um terreno. Desta maneira, evitamos a erosão superficial que levaria os nutrientes do solo para dentro dos cursos de água.
     Logo postaremos estas imagens que estão interessantíssimas.