Olá Pessoal.
Nesta postagem, mostraremos um problema que ocorreu no Sítio Jaguatirica e o caminho que estamos seguindo para tentar resolver a questão. Bom, antes de falar do problema em si, precisamos explicar alguns fatores físicos, como as características topográficas, sociais e de flora do sítio.
Estamos localizados na alto de uma colina, fator que nos privilegia e muito, no quesito proteção contra contaminação proveniente dos vizinhos agricultores sintéticos. Esta posição estratégica, impede que as chuvas tragam agrotóxicos para nossa área, através da chuva que escorre. Também temos barreira vegetal, com mata nativa, em todo o perímetro do sítio. Porém, não contávamos com a ação dos insetos.
As imagens a seguir foram feitas em nossa plantação de amoras. Após muito investigar, descobrimos que se trata de um besouro que ataca as lavouras do soja. Como temos muitos vizinhos que plantam soja sintética, nosso sítio acaba sendo um oásis para o refúgio da fauna da região, incluindo é claro, os insetos. Infelizmente, com o volume de besouros que chegou, começamos a perceber que teríamos prejuízos na produção. Confiram abaixo.
Para tentar equilibrar o problema, fomos buscar na homeopatia a solução, pesquisando e indo atrás de uma prática que ainda estamos iniciando nossos estudos. O primeiro passo, foi a pesquisa, onde descobrimos que precisávamos fazer uma tal de tintura mãe. Para isto era necessário coletar os insetos ainda vivos e colocá-los em álcool de cereais a 70%. Depois de 20 dias descansando em um vidro escuro e sendo agitado todos os dias, era preciso filtrar o preparo e obter a tintura mãe inicial.
Fomos então em uma loja de produtos e instrumentos de laboratório, para adquirir os apetrechos adequados para fazer a alquimia funcionar. Vejam na sequencia, uma foto do tipo de loja que encontramos, para podermos trabalhar de maneira correta em nossa experiência.
Tudo vai depender do conhecimento que vocês possuem em química e matemática, pois basicamente a homeopatia trabalha com diluições, instrumentos e regras de 3. Saber o que é uma pipeta graduada, béquer, kitassato e como usar corretamente uma seringa graduada para manipular líquidos com precisão são fatores que auxiliarão muito a sua experiência.
Abaixo, podemos ver o vidro vedado com fita isolante para não entrar luz, no qual estavam os besouros, e também, os demais vidros de coloração âmbar, que usamos no preparo homeopático.
Nesta postagem, mostraremos um problema que ocorreu no Sítio Jaguatirica e o caminho que estamos seguindo para tentar resolver a questão. Bom, antes de falar do problema em si, precisamos explicar alguns fatores físicos, como as características topográficas, sociais e de flora do sítio.
Estamos localizados na alto de uma colina, fator que nos privilegia e muito, no quesito proteção contra contaminação proveniente dos vizinhos agricultores sintéticos. Esta posição estratégica, impede que as chuvas tragam agrotóxicos para nossa área, através da chuva que escorre. Também temos barreira vegetal, com mata nativa, em todo o perímetro do sítio. Porém, não contávamos com a ação dos insetos.
As imagens a seguir foram feitas em nossa plantação de amoras. Após muito investigar, descobrimos que se trata de um besouro que ataca as lavouras do soja. Como temos muitos vizinhos que plantam soja sintética, nosso sítio acaba sendo um oásis para o refúgio da fauna da região, incluindo é claro, os insetos. Infelizmente, com o volume de besouros que chegou, começamos a perceber que teríamos prejuízos na produção. Confiram abaixo.
Para tentar equilibrar o problema, fomos buscar na homeopatia a solução, pesquisando e indo atrás de uma prática que ainda estamos iniciando nossos estudos. O primeiro passo, foi a pesquisa, onde descobrimos que precisávamos fazer uma tal de tintura mãe. Para isto era necessário coletar os insetos ainda vivos e colocá-los em álcool de cereais a 70%. Depois de 20 dias descansando em um vidro escuro e sendo agitado todos os dias, era preciso filtrar o preparo e obter a tintura mãe inicial.
Fomos então em uma loja de produtos e instrumentos de laboratório, para adquirir os apetrechos adequados para fazer a alquimia funcionar. Vejam na sequencia, uma foto do tipo de loja que encontramos, para podermos trabalhar de maneira correta em nossa experiência.
Tudo vai depender do conhecimento que vocês possuem em química e matemática, pois basicamente a homeopatia trabalha com diluições, instrumentos e regras de 3. Saber o que é uma pipeta graduada, béquer, kitassato e como usar corretamente uma seringa graduada para manipular líquidos com precisão são fatores que auxiliarão muito a sua experiência.
Abaixo, podemos ver o vidro vedado com fita isolante para não entrar luz, no qual estavam os besouros, e também, os demais vidros de coloração âmbar, que usamos no preparo homeopático.
Desta forma, inicialmente filtramos a mistura inicial com filtro de papel para café e um funil, que foram alguns dos instrumentos necessários para nossa manipulação da tintura mãe.
A partir do preparo inicial, filtramos e obtivemos a tintura mãe, da qual extraímos 5 gotas para serem diluídas em 20 ml de álcool de cereais, com sucussões ritmadas, obtendo assim a diluição 1CH.
Da diluição 1CH, retiramos 5 gotas e também diluímos com sucussões ritmadas, obtendo a diluição 2CH e assim sucessivamente até obter a diluição 6CH (que não está nas fotos). Da solução 6CH, retiramos 10 ml que foram diluidos em 1 litro de álcool de cereais a 70%. Esta é nossa homeopatia pronta, da qual iremos retirar 100 ml para diluir em 20 litros de água limpa sem cloro, para pulverizar nas plantas.
É importante ressaltar, que todos os vidros e preparos homeopáticos devem ser armazenados abrigados da luz e utilizados em um período de até 6 meses.
Todas as nossas informações e orientações de práticas homeopáticas, retiramos da cartilha que se encontra no seguinte endereço eletrônico:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2279-6.pdf
Esperamos que a postagem tenha sido útil.